segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Crônicas de uma mulher apaixonada (by Afrodite)

Bom... Afrodite é a Deusa da beleza e do amor. Todos os homens morrem de amores por ela e caem aos seus pés. Mas na nossa realidade, as coisas com a minha amiga Afrodite são bem diferentes; não que ela seja feia, muito pelo contrário! Ela é uma mulher belíssima, independente... porém, o seu defeito é amar demais.
Aqui, vão ser relatadas algumas situações que ela passa no que diz respeito ao amor. Ah sim, o nome verdadeiro dessa persona tão querida por mim, vai ficar em off!

" Antigamente eu usava o velho e amigo diário pra relatar tudo o que eu passava durante o dia, ou os acontecimentos mais importantes. Era um tempo em que eu ainda acreditava em príncipe encantado e todas aquelas baboseiras que acreditamos enquanto se é criança. Mas o engraçado é que eu sempre tive aversão ao casamento e namoro (isso aí eu não consigo entender...), eu só pensava em morar sozinha, trabalhar e estudar.
Hoje, os diários foram quase extintos e descobri que aquele papo de príncipe encantado era tudo furada, uma mentira motherfucker que nos é empurrada. Tenho um emprego relativamente razoável, estudo e moro sozinha. Bem, tudo aquilo que eu almejava acabei conseguindo. Mas realmente isso não é o suficiente pra mim. EU QUERO AMOR!
Tenho um namorado que eu amo, amo muito. Mas creio que eu não receba a atenção que eu mereça. Se eu ligo (2x por dia) ou mando msg dizendo que estou com saudades, ele me chama de grudenta. O engraçado é que ele tem toda a liberdade do mundo para sair com seus amigos, enquanto eu não posso sair com minhas amigas (ele diz que pode e tals, mas é tudo faixada, pq é só eu comentar que tem alguma festinha de uns amigos que ele já faz "aquela" cara ou fica fazendo piadinha tipo: vai lá com os seus amigos vai!). Daí, o que o meu lado submistaFDP faz? Não sai. Acata. Sou uma mulher independente prisioneira do amor. Mas sabe o que é intrigante? Se eu não ligo pra ele, ou mesmo vou dar uma volta por esse mundão, ele fica insinuando coisas, tipo: "então, curtiu a farra?" ou "nossa, nem me ligou né...também você deveria estar bastante ocupada que esqueceu de mim". EU NÃO CONSIGO ENTEDE-LÔ! E isso me deixa infeliz e frustrada ao ponto de atrapalhar minha vida, trabalho, estudos. Vivo numa montanha russa diariamente. Não nos vemos todos os dias, somente aos finais de semana, mas sempe que estou com ele tenho que medir minhas palavras e atitudes para não aborrecê-lo. Meu analista (é, cheguei ao ponto de precisar de análise) diz que isto é um relacionamento destrutivo e que eu não deveria me submeter a tais coisas e que eu deveria terminar este relacionamento... blá blá blá. Sou uma mulher que me valorizo, mas admito que nesta situação estou me deixando de lado e dando mais valor à ele. Já passou por diversas vezes na minha cabecinha em terminar o namoro, mas não consigo porque apesar de tudo ele me dá amor, carinho, dedicação. A minha amiga Dani, dona desse blog entende perfeitamente o que eu estou passando, pois ela vive quase a mesma coisa que eu (Ps. da Dani- Vc quer me foder, né amiga!) e sabe que neste caso, não é tão simples assim terminar um namoro, ainda mais quando você ama a pessoa. Mas definitivamente, estou explodindo de frustração..."

Mais de "Crônicas de Afrodite- Uma mulher apaixonada" núm próximo post, ou quando ela me autorizar a relatar seus causos complicados! E como são complicados, viu?

5 comentários:

  1. Muito legal essa sessão do Blog (é que adoro historias). Na verdade esse Blog inteiro é muito legal. Mas se você escrevesse esse texto como se fosse um diário, ou mesmo qualquer outro formato literario, mas ser a sua visão sobre essa história, e sem esse excessivo uso de gírias (vc, motherfucker, pq), tornaria o texto mais rico.

    Aguardo novas postagens.
    Abraço !!!

    ResponderExcluir
  2. Bom, embora a pessoa acima tenha ressaltado o uso de gírias, é preciso ter em mente que na crônica a redação é mais livre, além do mais, principalmente tendo-se em vista que esse texto simboliza, ou o é, de fato, ainda não sei, um diário. E num diário quem se importa se está escrevendo ou não gírias. O contexto é o que importa.
    Aliás, parece que a moça aí se vê numa terrível crise existencial. Creio no seguinte, deve haver respeito num relacionamento. Se o indivíduo pode sair, por que ela não? Ao que tudo indica o analista aí tá certo. Parece que as coisas aí não vão muito bem no relacionamento. Belo post, Dani.

    ResponderExcluir
  3. Rapazes, obrigado pelos comentários!
    Felipe, concordo que as gírias foram usadas em demasia.Transcrevi o texto do mesmo jeito ao qual me foi enviado; não queria perder a "essência" da pessoa. Mas valeu pelo toque, mas neste caso concordo com o Ewerton que diz que o quê importa é o contexto. Este é apenas um relato (ou seria melhor chamá-lo de desabafo?), livre de regras de ortografia. Mas assim que eu receber outro texto da minha amiga em questão, vou revisá-lo e tirarei o máximo de gírias possível (isso se ela autorizar!).
    Ewerton, realmente trata-se de uma crise existencial. O amor, quando não compreendido por ambas as partes, nos deixa em crise.
    Fico lisongeada com os elogios sobre o meu singelo blog... e olha que eu não sou uma blogueira muito atuante!
    Abraços a todos!!!

    ResponderExcluir
  4. Quando citei acima o uso de gírias, na verdade me referia as gírias utilizadas na internet para abreviação. Eu concordo com você nessa parte sobre a liberdade de se escrever o que quiser, mas veja bem que eu defendi que o texto se tornaria mais rico sem a utilização "dessas" gírias (abreviações usadas na internet).
    A linguagem coloquial ja faz parte do nosso cotidiano, não há como fugir dela. É raro encontrar pessoas no País inteiro que utilize somente a norma culta em suas conversas. Todavia é muito interessante o uso do Português sem essas abreviações de internet que atrapalham muito no discorrer do texto. Não "esquento" nem um pouco com uso de gírias, mas essa linguagem de MSN e Orkut, inevitavelmente desvaloriza um texto.

    Ewerton espero que tenha entendido o que eu quis dizer com uso de girias, e saiba que de forma alguma tive intenção de depreciar essa história, aquilo que escrevi foi apenas uma crítica construtiva para uma boa postagem.

    Sem ressentimentos! Adeus!

    ResponderExcluir
  5. Olá, Felipe!
    Obrigado pela explicação de seu posicionamento! Também não gosto muito de recorrer aos termos usuais da internet. Mas a verdade é que a nossa concepção de norma culta por vezes é distorcida. Afinal, esforçamo-nos por utilizar uma variedade de uma língua que pouco a pouco se afasta do original, com a normal aquisição de termos estrangeiros, antigas gírias que penetram nos meios sociais mais privilegiados, transformando-se em termos socialmente aceitos até entre as classes privilegiadas de nossa população. O nosso português definitivamente não é o mesmo que o de Portugal, embora se tenha feito esforços no sentido de unificar a ortografia das duas principais variedades.
    Sem ressentimentos também, Felipe!


    E Dani, também não sou muito atuante, mas gosto mesmo do teu blog. Com respeito ao texto de sua amiga, é preciso que tenhamos em mente que você faz um registro da fala DA AFRODITE, de sua concepção de mundo. Tal fato, mesmo que apresente alguns termos comuns no meio virtual, merece a nossa consideração. E a fidelidade ao que ela escreveu imprime sinceridade, torna a crise existencial dela real. E creio que isso enriqueça a questão das crises amorosas.
    Até breve!!!

    Ewerton
    Blog Reflexões Sem Sentido.

    ResponderExcluir