quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Agradecimento! NICE
Estou um pouco ausente do blog devido a problemas de saúde, relatado em algum post passado. Então, olhando os comentários dos posts mais antigos, encontrei a seguinte mensagem no post sobre Jim Morrison (link: http://desregrandotodosossentidos.blogspot.com/2009/01/jim-morrison_01.html#comments)
Ps. Nice, se você ver esse post,entre em contato comigo! Adorei o seu comentário e as poesias...me sinto lisonjeada em receber tão nobres palavras!
15/03/10
Nice disse...
Gosto disso!
Gosto do gosto dos que ainda gostam...
E mais ainda... Gosto de gostos mais apurados!
Das pimentas mais fortes e dos venenos suaves.
Vamos comer tacos!!!
Uma pequena lembrança em respeito ao seu lindo espaço!
EU E VOCÊ
Eu e você, nós é uma união. O pai e a mãe, o sol e a lua.
A chuva e o solo, seus cabelos e seu colo.
Colar sagrado, anel guardado, palavras de união.
A cerimônia do camaleão.
Subir na pedra, segurar tua mão em uma decida perigosa. Tentativa auspiciosa, declaração nas alturas, gargalhar das loucuras.
Sorrir na partida, comemorar na chegada. História a dois jamais apagadas.
Deitado à banheira, despedir-se da viagem e jamais chorar.
Santuário! Não foi nada em vão, de fato foi assim. Então não chore ao despedir-se de mim.
Lembre-se da montanha sagrada, das palavras cantadas e do dia de sol. Lembre-se das brigas e amores em baixo do lençol.
O espião se foi e o camaleão tornou-se rei.
E com o espírito do guerreiro ao seu lado voltei.
Dancei a cerimônia do lagarto rei e histórias antigas lembrei.
E lembrando de histórias, estas, são apenas outras que jamais esquecerei.
A MORTE
Acenderam as velas enquanto minha cama estava sendo pronta.
Escolheram a melhor roupa para mim, forraram minha cama com pétalas coloridas.
Os macacos com seus lacaios estavam em reunião, todos em silêncio aguardavam o começo do show.
Chamaram o homem de preto com seu livro e com uma garrafa no bolso. Ele falou mentiras e todos aplaudiram, alguns choraram em quanto outros apenas olhavam, eram como vampiros silenciosos que aguardavam a presa abatida.
Alguém gritou.
-Ele ainda está aqui!
Trataram de colocar logo o telhado de madeira e algumas rosas sobre ele.
O bolo estava pronto, cantaram parabéns e apagaram as velas.
Até uma estátua fizeram.
E em um lugar tão gentil colocaram minha cama em segurança.
E alguns choravam. Eu apenas sorria.
Pois enquanto vivi, Eu, James Douglas Morrison, da morte apenas sorri.
Da vida nada criei, e do mesmo modo, nada pude fazer, pois desta vida, poucos conhecem histórias que apenas eu deixei.
Andei por caminhos longos e ruas escuras, pois de nada adiantava falar a verdade, se as mentiras sempre foram à atração preferida da platéia.
Ainda existem rumores sobre conspirações e quem as faz, se o vilão apenas partiu?
Idéias ficaram, sonhos roubaram e ainda assim podemos falar de sonhos?
E o que seria se de fato a morte não dormisse comigo?
Talvez uma grande mesa com muitos amigos ao redor, palavras ao vento e sorrisos em face e apenas uma morte como disfarce.
Alexander Chrysostomo
Lindo, não? Eu amei!!!
Ps. Nice, se você ver esse post,entre em contato comigo! Adorei o seu comentário e as poesias...me sinto lisonjeada em receber tão nobres palavras!
15/03/10
Nice disse...
Gosto disso!
Gosto do gosto dos que ainda gostam...
E mais ainda... Gosto de gostos mais apurados!
Das pimentas mais fortes e dos venenos suaves.
Vamos comer tacos!!!
Uma pequena lembrança em respeito ao seu lindo espaço!
EU E VOCÊ
Eu e você, nós é uma união. O pai e a mãe, o sol e a lua.
A chuva e o solo, seus cabelos e seu colo.
Colar sagrado, anel guardado, palavras de união.
A cerimônia do camaleão.
Subir na pedra, segurar tua mão em uma decida perigosa. Tentativa auspiciosa, declaração nas alturas, gargalhar das loucuras.
Sorrir na partida, comemorar na chegada. História a dois jamais apagadas.
Deitado à banheira, despedir-se da viagem e jamais chorar.
Santuário! Não foi nada em vão, de fato foi assim. Então não chore ao despedir-se de mim.
Lembre-se da montanha sagrada, das palavras cantadas e do dia de sol. Lembre-se das brigas e amores em baixo do lençol.
O espião se foi e o camaleão tornou-se rei.
E com o espírito do guerreiro ao seu lado voltei.
Dancei a cerimônia do lagarto rei e histórias antigas lembrei.
E lembrando de histórias, estas, são apenas outras que jamais esquecerei.
A MORTE
Acenderam as velas enquanto minha cama estava sendo pronta.
Escolheram a melhor roupa para mim, forraram minha cama com pétalas coloridas.
Os macacos com seus lacaios estavam em reunião, todos em silêncio aguardavam o começo do show.
Chamaram o homem de preto com seu livro e com uma garrafa no bolso. Ele falou mentiras e todos aplaudiram, alguns choraram em quanto outros apenas olhavam, eram como vampiros silenciosos que aguardavam a presa abatida.
Alguém gritou.
-Ele ainda está aqui!
Trataram de colocar logo o telhado de madeira e algumas rosas sobre ele.
O bolo estava pronto, cantaram parabéns e apagaram as velas.
Até uma estátua fizeram.
E em um lugar tão gentil colocaram minha cama em segurança.
E alguns choravam. Eu apenas sorria.
Pois enquanto vivi, Eu, James Douglas Morrison, da morte apenas sorri.
Da vida nada criei, e do mesmo modo, nada pude fazer, pois desta vida, poucos conhecem histórias que apenas eu deixei.
Andei por caminhos longos e ruas escuras, pois de nada adiantava falar a verdade, se as mentiras sempre foram à atração preferida da platéia.
Ainda existem rumores sobre conspirações e quem as faz, se o vilão apenas partiu?
Idéias ficaram, sonhos roubaram e ainda assim podemos falar de sonhos?
E o que seria se de fato a morte não dormisse comigo?
Talvez uma grande mesa com muitos amigos ao redor, palavras ao vento e sorrisos em face e apenas uma morte como disfarce.
Alexander Chrysostomo
Lindo, não? Eu amei!!!
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Boa noite!
ResponderExcluirEu escrevi um artigo: O Existencialismo Sartreano em “O dia em que conheci Jim Morrison”, de Rogério de Almeida, se quiser dar uma lida é só entrar em contato!
Abraços…
Olá irmã de maldição ! Sou um dos desajustados que te acompanha na vertiginosa busca pelo desconhecido, o imponderável, o cítrico, o infinito e absurdo, até a inutilidade, a invalidez, a excrescência da beleza. Vasculhando por todos os becos, por todos os sótãos, becos e vielas da mente ! Peço-te pra embarcar em mais uma embriaguêz. Convido-te a mais uma fresta e jogatina sedutora, no mundo das palavras !
ResponderExcluirVisite meu blog :maxxhonorato.blogspot.com
abraços...